segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Bicicleta com assistência eléctrica?


Sabem que instalei há uns tempos um kit eléctrico (Bafang BBS01 - atenção que este link não é o que eu utilizei para encomendar o motor, mas apenas uma versão do kit vendido por outra entidade) na minha Xtracycle, com uma bateria de 36 volts e 15AH.

 Podem ver aqui uma imagem do motor.

Este motor exerce a força através da corrente, em vez de se situar no cubo da roda, como sucede com os kits mais conhecidos.

Dizem os entendidos que estes motores (denominados na gíria ciclistica de mid mount ou mid drive) permitem que a bicicleta mantenha o mesmo comportamento ciclístico, pois o motor não se encontra na roda mas antes num ponto bem baixo (baixa o centro de gravidade), e não aumenta o peso não suspenso da bicicleta (o qual tende a fazer as suspensões funcionarem pior).

Adicionalmente, na medida em que não está na roda, mas antes utiliza a transmissão que a bicicleta já tem, permite-nos, por exemplo, utilizar rodas diferentes para fins diferentes, com cassetes de mudanças com dentes diferentes, consoante o tipo de utilização que queiramos fazer. Mudar um pneu também é muito mais fácil quando temos um furo na roda onde o motor de cubo estaria situado.


 O Bicycle Repair Man com o seu imenso know-how, perícia e boa vontade!
Thumbs up para ti!

É um kit completamente legal: assistência apenas até aos 25 km/h e com um máximo 250 watts de potência. Continua a ser um velocípede, com todas as vantagens que isso tem:
1) Desnecessidade de seguro;
2) Não sujeição a Imposto Único de Circulação;
3) Podemos utilizar as ciclovias;
4) Podemos estacionar a bicicleta mesmo à porta dos locais onde vamos, e não perder 10 minutos a arrumar o carro na cidade, etc.


Tudo isso eu já sabia e alguns de vós também.

O que eu não esperava é que a autonomia do kit fosse tão grande: já fiz mais de 30 km em utilização essencialmente urbana, em trânsito, com para-arranca e com um ou com os meus dois filhos na Xtracycle, e a bateria ainda está a indicar capacidade máxima!


Para que tenham uma ideia da diferença, o kit BionX P 250 HT XL que nós temos, que tem uma autonomia indicativa de 105 km, teria gasto cerca de 40-50% da sua capacidade numa utilização como a que eu fiz.

Mas nem tudo são rosas: a força deste kit não é a mesma do BionX!

Quanto utilizamos a bicicleta com o BionX parece que estamos a ser empurrados com uma força invisível. Uma espécie de (força da) gravidade que nos impele para a frente. Com o Bafang, a força também existe, mas é necessário utilizar mais as mudanças para que ele consiga ajudar-nos da mesma forma.

Até ver, estou convencido com os resultados!

Nota posterior à mensagem original: Acima fiz, erradamente, referência a 70 km feitos com a bateria a indicar carga plena. Queria ter dito 30 km. 
Já fiz, de facto, mais de 70 km com uma carga, com utilização mista, mas a bateria indicava 50-60% de capacidade remanescente.

domingo, 23 de novembro de 2014

Livro - "Crossing Europe on a bike called Reggie"

SOBRE O AUTOR

Andrew P. Sykes é tanto um ciclista que escreve livros sobre algumas das suas viagens como um escritor que se lança à aventura de bicicleta.

Para além de ciclista e escritor, é professor de francês numa escola secundária no sul de Inglaterra. 

Uma nota curiosa sobre ele (ou um feito dele): em 2014 passou por Portugal numa viagem cicloturística.

Se quiserem saber mais sobre o Autor, podem encontrar informação aqui: 


SOBRE O LIVRO


O livro "Crossing Europe on a bike called Reggie" é o primeiro livro de cicloturismo de relevo deste autor. 

Imagem disponível em 
http://www.amazon.co.uk/Crossing-Europe-Bike-Called-Reggie/dp/1849142130 

Estou em crer que terá sido o sucesso do primeiro livro e a vontade de se lançar em novas aventuras que o instigou a fazer uma nova viagem cicloturística e a passá-la a escrito num segundo livro: "Along the Med on a Bike Called Reggie". 

O livro (que li em versão Kindle) relata de uma forma engraçada e inspiradora a viagem transcontinental que o Autor - aparentemente inexperiente - fez, seguindo a Eurovelo 5 / Via Francigena. Esta é uma rota de peregrinação muito antiga, como podem ver nos links (acima), que liga Canterbury, Inglaterra, a Roma, Itália.

No relato da viagem, percebemos como o ciclismo de longa distância é essencialmente uma questão psicológica, de vontade, de determinação. Com este livro percebemos que para se participar numa grande aventura de bicicleta, não é necessário ter uma super-bicicleta ou o equipamento melhor do mundo, pois um pouco de investigação, a entreajuda dos contactos on-line e o espírito de aventura foram os ingredientes desta grande aventura!

Reggie, a bicicleta, não é super cara e nem super artilhada para as grandes viagens intercontinentais: é só uma bicicleta!

E, na verdade, Andrew P. Sykes demonstra-nos à evidência que é possível atravessar a Europa com uma bicicleta vulgar, normal!

"Crossing Europe on a bike called Reggie" é uma leitura espirituosa em que o autor partilha as suas sensações, preocupações e vitórias com o leitor.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Uma mensagem inspiradora, da terra do frio

A mensagem desta conferência merece ser partilhada: bons sentimentos, cidadania activa, bons resultados, vidas melhores para todos, novos e mais experientes!

Espero que gostem tanto como eu.

Cycling without age | Ole Kassow | TEDxCopenhagenSalon

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Bikepacking / cicloturismo

Há 15 dias fui acampar com dois amigos à Serra do Montejunto.


Para além de ter sido muitíssimo divertido, serviu também para testar variadas opções antes de me lançar na experiência do cicloturismo com toda a família.

Aquilo que mais confusão me fazia era acampar sem ser em parque de campismo; a experiência foi espectacular; a quietude é, para mim, um dom! E neste conceito de viagem, há verdadeiramente uma ligação com a natureza, que nos deixa simultaneamente despertos e tranquilos.

A tenda QuickHiker iii da Quechua provou, quanto a mim, muito bem!

Éramos 3 adultos e houve espaço para todos sem apertos. Quanto à temperatura, a ventilação da tenda foi muito boa. Três lições aprendidas: um colchão insuflável vale o seu peso em ouro; o calor do início da noite é sempre seguido do frio da noite profunda; e há que tomar muita atenção ao solo onde se coloca a tenda.


Quanto à primeira lição aprendida, um colchão insuflável é mais leve do que um colchão tradicional e ao ser alto, acaba por "alisar" o chão onde se dorme. Tenho de ver se consigo arranjar algum cá para a nossa casa.


Quanto à segunda lição aprendida, no início da noite soube-nos muito bem abrir os ventiladores na parte de cima da tenda, mas durante a noite essa ventilação extra tornou a noite muito fria para os meus companheiros que tinham um saco-cama mais frio do que o meu (a temperatura de conforto deles era de 15.º C, com a mínima de 10.ºC, enquanto que o meu era 6.º C abaixo), a noite foi mais fresca do que eles gostariam (se tiverem interesse em perceber estas questões das temperaturas, saibam que existe uma norma europeia sobre o assunto, a EN 13537; podem também ler esta mensagem num outro blog) . Devíamos ter fechado os ventiladores!



Quanto à terceira lição aprendida, digo apenas que, apesar do local onde dormimos ter sido muito almofadado pela vegetação, o solo era irregular numa parte em que estávamos... Mais precisamente, na zona dos meus ombros e costas. Lição aprendida: vale a pena mudar ligeiramente o local da tenda para ficarem todos num bom local para dormir.


Outra coisa que me intrigava era cozinhar ou preparar comida. Não preparámos muita comida por nós , pois encontrámos vários cafés, uma padaria e um minimercado pelo caminho que nos foram vendendo o que precisávamos.


O nosso almoço foi numa vinha! Saímos da estrada quando sentimos que era altura de almoçar e utilizámos o caminho agrícola que servia os campos. Depois foi procurar um local mais ou menos plano para comer. Para não ficarmos molhados, estendi a tela de colocar por baixo da tenda e sentámo-nos os três a apreciar a comida com uma vista da Serra do Montejunto.



À noite o Gonçalo mostrou-nos como se podia cozinhar com um fogão a álcool. Na verdade, o Gonçalo tinha preparado um IKEA HOBO STOVE a álcool onde nos preparou um chá quentinho, que soube lindamente! Obrigado, Gonçalo!

O fogão é bastante rápido a aquecer, sendo uma boa alternativa para um forno a gás. Transporta-se o álcool numa pequena garrafinha de 20 cl,e as várias peças do forno cabem dentro do forno.

Como se faz o forno?

Utiliza-se um escorredor do IKEA destes:

ORDNING Escorredor de talheres IKEA

Depois, com a boca do escorredor (a parte aberta) virada para cima, recorta-se uma parte lateral junto à base para se ter uma abertura por onde colocar a lenha ou o forno a álcool.

As canecas, panelas ou outros utensílios são colocados pela dita boca e assentes nela (se o seu diâmetro for superior ao do escorredor) ou assentes numa plataforma intermédia (se o seu diâmetro for pequeno demais para ficar   assente no escorredor) que é constituída por duas espias de tenda que atravessam o escorredor à mesma altura, mantendo a caneca próxima da fonte de calor. Engenhoso e prático!

Se quiserem uma descrição mais pormenorizada, podem ver aqui.

Quer isto dizer que resolvi uma série de pequenos receios (do desconhecido) que tinha e que a leitura de livros e blogs ainda não tinha conseguido eliminar.

É caso para dizer que não há como tentar para aprender!

Aqui vos deixo umas fotos e um mini vídeo da nossa micro aventura.

A calma de um passeio de bicicleta que um passeio de automóvel ou moto raramente nos oferece.
Houve tempo para apreciar estas vistas. Pena é ter levado o telemóvel e não a máquina fotográfica!!
Mais uma lição aprendida!




Um acidente de percurso... o espigão estalou e tivemos de encontrar uma solução para o problema
Já no topo de Montejunto



Um falcão peregrino passou por nós sorrateiramente e depois fio pousar ali adiante!










quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Vídeo - Ida para o trabalho de bicicleta

O tempo para escrever bons posts tem escasseado, mas lá arranjei uns minutinhos para carregar este vídeo de uma ida para o trabalho de bicicleta!

Também podiam experimentar, pois é bem mais divertido do que pensam.


É a diferença de chegar ao trabalho com um sorriso na boca!!

domingo, 26 de outubro de 2014

Livros - Qual a melhor mensagem que posso publicar sobre um livro de bicicletas? Qual é a vossa opinião? Quais os vossos interesses?

Publiquei aqui e aqui duas mensagens sobre dois livros, um sobre a aventura que pode ser viajar pelo mundo de bicicleta (li-o na versão Kindle, pelo que não juntei quaisquer fotos do mesmo) e outro, mais utilitário, que é um manual de reparação e manutenção.

Foram as primeiras mensagens que publiquei sobre livros relacionados com bicicletas, pelo que escrevi sobre aquilo que achei que teria mais interesse para vós, leitores.

Nessa medida, reparti os artigos em duas partes, uma relativa ao autor e outra relativa ao livro, mas ambas muito curtas (curtas demais?).

Tenho alinhavados mais seis livros sobre bicicletas que pretendo analisar aqui para vós. Mas gostaria que me dessem algum feed-back sobre aquilo que mais gostariam de ver publicado sobre um livro relacionado com bicicletas.

Agradecia que enviassem as vossas sugestões, para que eu possa adequar as futuras publicações às mesmas, para o e-mail bicycling2012@gmail.com até ao dia 30 de Novembro de 2014.

Após essa data, oferecerei um livro ao autor da mensagem que me tenha sido mais útil e que eu considere mais interessante (enviarei a minhas expensas, para qualquer parte do mundo, através da DHL ou outra transportadora). Também tinha a intenção de publicar essa mensagem seleccionada; naturalmente, apenas com a permissão do autor da mesma. Faço notar que isto não é um concurso nem tem qualquer pretensão de o ser, pelo que a única garantia que eu posso dar é que tentarei ser o mais justo possível na escolha da mensagem.

Trata-se meramente de uma oferta que eu pretendo fazer, de um livro que adquiri e que pretendo oferecer (é um livro novo).

Nessa medida, agradecia que quando me enviassem o e-mail com as vossas sugestões, me informassem desde logo se pretendem autorizar a publicação da mesma ou não (apenas será publicada a mensagem seleccionada e não o autor ou qualquer dado pessoal do mesmo).

O livro que eu enviarei para o autor da referida mensagem será o De Bicicleta - Antologia de Textos, Relógio D'Água, Lisboa, 2012, em Português (lamento não poder oferecer um livro na versão da língua nativa dos meus leitores da China, da Colômbia, do Uruguai, da Dinamarca, da Espanha, dos Estados Unidos da América, da França, do Reino Unido, da Rússia ou da Ucrânia, mas prometo que farei todos os possíveis para vos enviar o livro que consta da foto que junto a esta mensagem para a sua morada).


Desde já vos agradeço a atenção e a boa vontade.





domingo, 19 de outubro de 2014

Livro - "Bicicletas - Manual de Reparação e Manutenção"

SOBRE O AUTOR

Chris Sidwells define-se como autor, jornalista, fotógrafo e comentarista, um escritor de livros, revistas e jornais sobre todos os aspectos do ciclismo e da forma física (fitness).

Já publicou oito títulos relacionados com bicicletas, para além das crónicas e comentários. 


SOBRE O LIVRO

O livro "Bicicletas - Manual de Reparação e Manutenção" é o segundo título do autor, tendo sido publicado em 2004 e, de acordo com o autor foi traduzido em sete línguas. Felizmente, o Português é uma delas!


Este livro de umas meras 160 páginas é feito em papel de óptima qualidade, repleto de imagens e com textos muito bem escritos e objectivos. É uma obra com qualidade, e acessível, em termos de texto e de conceitos utilizados, a todos os leitores.

Um exemplo desta abordagem simplificadora e universalista, é a introdução aos vários tipos de bicicleta.


Para além disso, para quem utilize a sua bicicleta no dia-a-dia e pretenda fazer a manutenção da sua própria bicicleta, ou, até, para quem apenas tenha a curiosidade de perceber como funciona uma bicicleta, os travões de disco (hidráulicos ou mecânicos), os desviadores de mudanças ou mesmo os cubos de mudanças (e muito mais), esta é uma obra que se revelará muito útil e instrutiva.

Com um índice bem esquematizado, permite-nos uma consulta rápida e eficaz.




Eu não me acanho com a afinação ou a manutenção da minha bicicleta, no entanto, não sou propriamente um mecânico de bicicletas, pelo que este livro já me acompanhou quando fui de bicicleta para mais longe, em esquema de autonomia. É um peso que vale bem a pena transportar, na medida em que nos pode permitir reafinar a bicicleta (em particular as mudanças) por nós próprios.


Enfim, é um livro com conhecimentos sólidos, compacto e prático, de muito fácil leitura, com guias de como fazer, passo-a-passo, cada operação.




domingo, 12 de outubro de 2014

Livro - "Travels With Willie: Adventure Cyclist"

SOBRE O AUTOR

William Weir é um motivador, um viajante inveterado, que ganhou notoriedade ao escrever crónicas para a Adventure Cycling Association.

O Autor tem o dom da comunicação (podem ouvir nesta página uns clips de som que Willie fez acerca da sua visita a Portugal) com uma perspectiva muito positiva da vida e, numa das inúmeras viagens que fez, chegou a passar por Portugal.

Em abono da verdade, Willie Weir fez mais do que simplesmente "passar" por Portugal, pois a sua rota não se limitou a atravessar o país de Este a Oeste ou de Norte a Sul: fez dois "s" e meio pelo país, entrando por Trás-os-Montes e saindo a Sul, entre Vila Real de Santo António e o Alqueva.

SOBRE O LIVRO

O livro, de cerca de 250 páginas, corresponde, em grande parte, às crónicas que o Autor foi escrevendo para a Adventure Cycling Association enquanto vivia as suas aventuras.

O texto de "Travels With Willie: Adventure Cyclist" é leve, espirituoso e inspirador. Na verdade, mesmo para quem não se desprende da vida quotidiana como ele o faz (levando uma vida frugal para conseguir ter dinheiro para fazer viagens de 3 e mais meses de cada vez), o livro é inspirador e transporta-nos para a experiência que Willie viveu e partilha no livro.

Num dos exemplos de desprendimento que ele tem dos bens materiais, conta-nos como o pedido de casamento que fez à sua Mulher foi acompanhado de uma moeda de 100 Liras italianas em vez do tradicional anel de noivado.

Outra história que nos conta passa-se em Cuba, quando ele e a mulher foram parar a uma base militar semi-abandonada - mas altamente guardada - e foram "detidos" e transportados pelos soldados cubanos para fora daquela área.

Há muito mais historias que Willie nos conta e, na minha opinião, vale francamente a pena a leitura.


Algum de vós o leu também? Têm outra perspectiva do mesmo livro?
Gostaria muito de saber qual a vossa opinião.



quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Ir para o trabalho em esquema intermodal: comboio da CP - bicicleta

No dia 9 de Setembro de 2014 experimentei ir de comboio para Lisboa.

Estava com algum receio, porque a minha anterior experiência com a CP (Comboios de Portugal) foi um pouco estranha: não era possível comprar o bilhete na bilheteira, mas sujeitar-me à boa vontade do revisor (de me deixar ou não entrar com a bicicleta para a composição) que me vendeu o bilhete.

Como tinha um amigo meu que já vinha nesse mesmo comboio, com a bicicleta dele, fui à confiança.

Cheguei com alguns minutos de antecedência (o horário de partida era às 7:00), com a Vitória

O relógio da estação, a marcar as 6:56

 A Vitória, aguardando pacientemente o comboio

A questão do bilhete ser vendido na composição, pelo revisor, não mudou nada. 

Julgo que não me cobrou mais do que a minha passagem, pela viagem de nós os dois: € 5,60 pela viagem de Torres Vedras a Sete Rios.

O bilhete da viagem

Fiquei muito bem impressionado pelo facto de a composição em causa ter um espaço próprio para o transporte das bicicletas! E mais ainda pelo facto de todos os 4 apoios das bicicletas estarem tomados por passageiros.

Imagem das quatro bicicletas (duas de BTT, uma dobrável e a Vitória)

Devo dizer que a viagem foi relativamente confortável (o frio da manhã fazia-se sentir numa carruagem que parecia não ter qualquer aquecimento), mas um pouco demorada demais para a minha rotina habitual: cerca de uma 1h20m de viagem. Pelo menos não foi necessário mudar de comboio. Saindo em Sete Rios, o caminho até ao escritório foi muito simples, pela Estrada da Luz. 

Quando comparado com a viagem de autocarro, o comboio ganha na praticabilidade (foi-me muito fácil colocar a bicicleta no comboio e, dentro deste, no compartimento destinado a esse fim). Julgo que em dias de chuva ganhará ainda mais em praticabilidade, porque no comboio é muito mais fácil retirar o equipamento de chuva (poncho ou impermeável) e pendurar a bicicleta no local adequado do que no autocarro (em que é necessário colocar a bicicleta no porão de carga e o espaço e tempo existentes para retirar o equipamento e colocar a bicicleta são todos fora do autocarro, onde, por vezes, está a chover...).

Ganha igualmente na paisagem que nos oferece (e na possibilidade de dormir durante mais tempo).

Ganha ainda, mas por muito pouco, na comparação directa do custo da viagem: paguei € 5,10 em vez dos € 6,05 do bilhete na Barraqueiro Oeste

Sucede que, quanto a este ponto específico, a CP não disponibiliza um passe mensal e a Barraqueiro Oeste tem um, para Lisboa, que se fica por € 134,85, o que dá um custo por viagem de € 3,06 (€ 134,85 / 22 dias úteis / ida e volta).

Se ganha relativamente à praticabilidade, perde quanto ao tempo de viagem, pois a viagem na Barraqueiro Oeste demora cerca de 45m (com 1h20m da viagem do comboio quase consigo ir a Lisboa e voltar de autocarro). Perde também quanto ao conforto da própria viagem, pois o autocarro está sempre climatizado (salvo alguma avaria esporádica) e o comboio não.



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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Bicicleta de carga (também) como fonte de prazer em Família! - Pt II

No mesmo dia em que filmei o vídeo que partilhei na minha anterior mensagem (Bicicleta de carga (também) como fonte de prazer em Família! - Pt I), filmei a perspectiva contrária (noutra parte do percurso).

Aqui a perspectiva é da passageira da Xtracycle (como estava frio, o meu impermeável ficou a servir de casaco).


Acho que a moda do casaco largueirão vai pegar!


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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Bicicleta de carga (também) como fonte de prazer em Família! Pt I


Este verão consegui algum tempo para estar com a minha Mulher e os meus Filhos (em maiúsculas, por os amar tanto). Foi fantástico!

Consegui também recolher algumas imagens de um dos nossos passeios de bicicleta.

Eu próprio me surpreendi com a alegria que a câmara capturou!



Eu não consegui deixar de sorrir quando vi o vídeo pela primeira vez.
E vocês?

Caso estejam curiosos, a bicicleta que a minha Mulher está a utilizar é a mesma que utiliza para ir buscar os Miúdos à escola com o atrelado Croozer Kid2.


quarta-feira, 18 de junho de 2014

De bicicleta para o trabalho - para um lado de carro, para o outro de bicicleta; no dia seguinte, ao contrário

Como já tinha partilhado convosco há uns tempos, queria começar, e já comecei a vir mais vezes para o trabalho (ou a ir para casa) de bicicleta.

A minha ideia inicial foi a de experimentar a Surly Big Dummy do meu amigo Bruno que tem um kit Bionx, mas surgiu uma complicação (felizmente antes de ele ma emprestar) com o carregador.

Não posso, pois, contar com ela nos próximos tempos.

Então o que fiz foi: segunda de manhã trouxe a bicicleta de estrada (com pneus à prova de furo) e o equipamento no carro para o escritório e ontem à tarde fui de bicicleta para casa. Na terça de manhã fui de bicicleta para o escritório.

 Os pneus em causa são Schwalbe Marathon Plus com 25mm de largura (700 X 25C)

 Outra foto do mesmo pneu

Na minha opinião, estes pneus são um verdadeiro salto tecnológico no que toca a pneumáticos para viagens utilitárias ou de cicloturismo. Para além de uma carcaça bastante resistente, têm uma camada central de um composto que é à prova de furo.

Imagem do próprio site  da Schwalbe

Lá em casa temos várias bicicletas com pneus da Schwalbe (uns Big Apple na dobrável, uns Marathon de 26" na eléctrica, um Marathon Plus MTB na roda da frente da Xtracycle) e nunca tivemos qualquer furo em qualquer um deles. E cada um deles tem mais de 1.000 kms, uns em estradas com vidros, outros por terra batida com espinhos, etc.

Espero que estes também não me deixem ficar mal, pois eu não planeio andar com qualquer pneu ou câmara de ar suplente...

Este vídeo que aqui partilho é da própria marca, e passa por demonstrar que nem com um (nem 10) pionés, nem com vidros espalhados pelo chão eles se furam!


Haverá, certamente, quem já tenha furado pneus desta linha, mas eu nunca furei nenhum destes (já furei, infelizmente, muitos dos outros mais levezinhos), nem mesmo quando começam a ficar com o rasto mais gasto.

O reverso da medalha é que, como são pneus mais pesados, não rolam com a mesma facilidade dos outros mais leves (ou será da minha forma física estar muito em baixo?).



Low Altitude Flying