Para além de ter sido muitíssimo divertido, serviu também para testar variadas opções antes de me lançar na experiência do cicloturismo com toda a família.
Aquilo que mais confusão me fazia era acampar sem ser em parque de campismo; a experiência foi espectacular; a quietude é, para mim, um dom! E neste conceito de viagem, há verdadeiramente uma ligação com a natureza, que nos deixa simultaneamente despertos e tranquilos.
A tenda QuickHiker iii da Quechua provou, quanto a mim, muito bem!
Éramos 3 adultos e houve espaço para todos sem apertos. Quanto à temperatura, a ventilação da tenda foi muito boa. Três lições aprendidas: um colchão insuflável vale o seu peso em ouro; o calor do início da noite é sempre seguido do frio da noite profunda; e há que tomar muita atenção ao solo onde se coloca a tenda.
Éramos 3 adultos e houve espaço para todos sem apertos. Quanto à temperatura, a ventilação da tenda foi muito boa. Três lições aprendidas: um colchão insuflável vale o seu peso em ouro; o calor do início da noite é sempre seguido do frio da noite profunda; e há que tomar muita atenção ao solo onde se coloca a tenda.
Quanto à primeira lição aprendida, um colchão insuflável é mais leve do que um colchão tradicional e ao ser alto, acaba por "alisar" o chão onde se dorme. Tenho de ver se consigo arranjar algum cá para a nossa casa.
Quanto à segunda lição aprendida, no início da noite soube-nos muito bem abrir os ventiladores na parte de cima da tenda, mas durante a noite essa ventilação extra tornou a noite muito fria para os meus companheiros que tinham um saco-cama mais frio do que o meu (a temperatura de conforto deles era de 15.º C, com a mínima de 10.ºC, enquanto que o meu era 6.º C abaixo), a noite foi mais fresca do que eles gostariam (se tiverem interesse em perceber estas questões das temperaturas, saibam que existe uma norma europeia sobre o assunto, a EN 13537; podem também ler esta mensagem num outro blog) . Devíamos ter fechado os ventiladores!
Quanto à terceira lição aprendida, digo apenas que, apesar do local onde dormimos ter sido muito almofadado pela vegetação, o solo era irregular numa parte em que estávamos... Mais precisamente, na zona dos meus ombros e costas. Lição aprendida: vale a pena mudar ligeiramente o local da tenda para ficarem todos num bom local para dormir.
Outra coisa que me intrigava era cozinhar ou preparar comida. Não preparámos muita comida por nós , pois encontrámos vários cafés, uma padaria e um minimercado pelo caminho que nos foram vendendo o que precisávamos.
O nosso almoço foi numa vinha! Saímos da estrada quando sentimos que era altura de almoçar e utilizámos o caminho agrícola que servia os campos. Depois foi procurar um local mais ou menos plano para comer. Para não ficarmos molhados, estendi a tela de colocar por baixo da tenda e sentámo-nos os três a apreciar a comida com uma vista da Serra do Montejunto.
À noite o Gonçalo mostrou-nos como se podia cozinhar com um fogão a álcool. Na verdade, o Gonçalo tinha preparado um IKEA HOBO STOVE a álcool onde nos preparou um chá quentinho, que soube lindamente! Obrigado, Gonçalo!
O fogão é bastante rápido a aquecer, sendo uma boa alternativa para um forno a gás. Transporta-se o álcool numa pequena garrafinha de 20 cl,e as várias peças do forno cabem dentro do forno.
Como se faz o forno?
Depois, com a boca do escorredor (a parte aberta) virada para cima, recorta-se uma parte lateral junto à base para se ter uma abertura por onde colocar a lenha ou o forno a álcool.
As canecas, panelas ou outros utensílios são colocados pela dita boca e assentes nela (se o seu diâmetro for superior ao do escorredor) ou assentes numa plataforma intermédia (se o seu diâmetro for pequeno demais para ficar assente no escorredor) que é constituída por duas espias de tenda que atravessam o escorredor à mesma altura, mantendo a caneca próxima da fonte de calor. Engenhoso e prático!
Se quiserem uma descrição mais pormenorizada, podem ver aqui.
Quer isto dizer que resolvi uma série de pequenos receios (do desconhecido) que tinha e que a leitura de livros e blogs ainda não tinha conseguido eliminar.
É caso para dizer que não há como tentar para aprender!
Aqui vos deixo umas fotos e um mini vídeo da nossa micro aventura.
As canecas, panelas ou outros utensílios são colocados pela dita boca e assentes nela (se o seu diâmetro for superior ao do escorredor) ou assentes numa plataforma intermédia (se o seu diâmetro for pequeno demais para ficar assente no escorredor) que é constituída por duas espias de tenda que atravessam o escorredor à mesma altura, mantendo a caneca próxima da fonte de calor. Engenhoso e prático!
Se quiserem uma descrição mais pormenorizada, podem ver aqui.
Quer isto dizer que resolvi uma série de pequenos receios (do desconhecido) que tinha e que a leitura de livros e blogs ainda não tinha conseguido eliminar.
É caso para dizer que não há como tentar para aprender!
Aqui vos deixo umas fotos e um mini vídeo da nossa micro aventura.
A calma de um passeio de bicicleta que um passeio de automóvel ou moto raramente nos oferece.
Houve tempo para apreciar estas vistas. Pena é ter levado o telemóvel e não a máquina fotográfica!!
Mais uma lição aprendida!
Mais info sobre o meu IKEA hobo stove aqui: http://roadbook.blogspot.pt/2014/04/material-de-viagem-kit-cozinha.html
ResponderEliminarE são "estacas" não "espias". As espias são as "cordas".
abraço
Muito obrigado pela correcção: "estacas" e não "espias". I stand corrected.
EliminarNão tinha visto o link que partilhaste. Muito obrigado pela partilha!