Há dias em que me sinto particularmente motivado por ver
que, de facto, o (meu?) exemplo ter facilitado a opção de outras pessoas pela
utilização diária da bicicleta.
Há dois anos e meio, quando comecei a trazer regularmente a bicicleta no autocarro
(fazendo pleno uso da intermodalidade) os motoristas dos autocarros nem sabiam
muito bem o que fazer : cobrariam alguma taxa pelo transporte da bicicleta?
Poderia levá-la sempre comigo? Ainda tive de perder algum tempo com alguns
deles para lhes explicar o meu ponto de vista e, pouco a pouco, começaram todos a
conhecer-me e, inclusivamente, a facilitar o transporte da bicicleta no
autocarro (primeiro uma bicicleta de montanha e depois a dobrável).
Algum tempo depois, em Fevereiro de 2010, a administração
da empresa emitiu um comunicado, que aqui vos deixo, que permitia o transporte
gratuito das bicicletas.
Hoje conheço pelo menos mais 3 pessoas que levam a bicicleta
diariamente para Lisboa na mesma linha do autocarro!
Neste momento, para os condutores dos autocarros e (quero acreditar) para os restantes passageiros já não há qualquer diferença entre uma
pessoa que leve um troley, uma mala de viagem ou uma bicicleta. Não há, pois, qualquer discriminação, nem na regulamentação da empresa
nem nos olhos dos outros passageiros.
E é assim que deve ser!
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